terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

De repente.

A sensação de estar andando entre corredores com enfermeiras e médicos era estranho. Ficar na cafeteria do hospital também. Sentar no chão, enquanto estou tirando a mochila com pertences de casa, e pedir a Deus mais uma chance, também.
Passamos eu e dois primos em um dos hospitais mais conceituados por aqui pela saúde de minha mãe. Foi tudo tão repentino. Nenhum grande sintoma mas pressão 22 por 11. Quase UTI. Tão estranho.
Não sei se é minha falta de consciência ou a paz que Deus me deu mesmo. Não senti medo da morte. De deixar mamãe ir embora. Não que quisesse, porque também orei, pedi como pedido de oração e me preocupei. Mas sabia que todas as coisas, incluindo vidas, que Deus dá, Ele também pode tirar. Além de saber que Ele ouve orações sinceras.

Pedi a Deus que me ensinasse a amar e dar mais valor à família. Fosse Ele sempre meu Deus, minha base.
Estávamos esperando o resultado dos exames, e a pressão estava 14 por 11. Sem problemas nos exames.
O médico disse "Não sei que santo, mas se tava com um ein, Senhora". No mesmo dia em que este mesmo tinha dito sobre UTI, liberou minha mãe para casa, apenas com receitas e marcações de consultas.
Meu Deus é Deus de milagres. Meu Deus ouve orações.
Seu tempo é um presente.
A Ele tudo pertence.
Ele dá esperanças.

Ela disse, quando estávamos indo pra casa, assim que comentei das pessoas que oraram por ela: "Vai ver que é por isso que sarei rápido".

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