quinta-feira, 4 de abril de 2013

Amor de Deus - Janeiro 2013

(em meio ao acampamento das crianças, escrevi...)

"Depois de colocarmos as crianças para “dormir”, nos reunimos para orar. Chegando no salão de culto, estava nossa líder, a evangelista, orando. Começamos a conversar um pouco, e logo retratou a viagem que fora em que ela ouviu boas palestras e que teve bons momentos com Deus. Fui muito tocada pelo seu olhar, pela forma como ela contava com todos seus sentimentos o que ela recebeu de presente de Deus lá: saber que Deus a amava. Muito tocada no “como” ela falou, seja pelas palavras, gestos, de seu encontro com Deus. Enquanto ela ainda compartilhava, vieram os outros professores e continuamos ouvindo um pouco mais sobre Deus em sua “simplicidade” e amor.
Ao longo da conversa, a reunião de oração dos adolescentes acontecia com grande fervor, dando o parecer que estávamos mesmo, era bem próximos ao outro salão de culto. As orações iam aumentando e a sensação de ouvirmos pessoas entregando seu coração e orando sem desdém, também. Senti uma grande nostalgia de ter passado por essa “fase”. Uma fase de cura, quebrantamento, encontro direto, sobrenatural, em que recebi muito de Deus explicitamente. Mas percebia que era tempo de lidar com silêncio. Lidar com sussurros de Deus, servidão, obediência...


Uma das coisas que mais presenciei com as crianças daqui foi a preciosidade dessas pequenas grandes vidas para Deus. Como é lindo ver crianças sem vergonha nenhuma de serem quem são. De ouvir elas falando que serão cientistas, de ouvir eles falando “Deus é bom”, “Aleluia”. Ver o sorriso deles de um ouvido ao outro. Percebi que não pensava que havia sido tão preciosa à Deus quando criança e, muito menos agora. Mas era tão óbvio olhando as crianças. Vendo como elas foram feitas com amor, como elas tem capacidade, como elas tem muito a mostrar. Entendi que Deus estava me mostrando que também me amava. "

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